Escrito pelo CEO da Cliente Agente, Kleber de Paula.

Esta é uma pergunta que muitos corretores se fazem e muitos me fazem sempre que faço mentorias.

Os aplicativos foram criados para facilitar a nossa vida e encurtar o caminho para aquelas atividades mais frequentes.

Um APP de banco é importante? Sim, posso ver saldo, pagar contas, fazer transferências e diversas outras funções, na palma da mão.

Aí vem aqueles que elegemos, como: Waze, Uber, Rappi…

Tem redes sociais, tem cursos, e uma infinidade de opções que eu posso acessar quando quiser.

Os celulares com mais APP’s ficam mais lentos, devido ao consumo de memória, sendo assim, consomem também mais bateria. Por este motivo, é normal que as pessoas sejam seletivas na hora de baixar os aplicativos em seus aparelhos.

Quando pensa em construir um APP, a primeira pergunta a se fazer é: “As pessoas vão usar? Com qual frequência? Quais vantagens os usuários terão?

É tão simples, pergunte se você baixaria um APP para acessar o serviço que você oferece.

Caso ache que vale a pena, verifica o custo para desenvolver um, e pergunte-se quanto esforço de marketing você terá que fazer para que as pessoas adotem.

Pesquise um pouco e verá que existem centenas de milhares de aplicativos que não foram adotados. Serviram apenas para que alguns desenvolvedores pagassem suas contas e estão esquecidos, inclusive pelos próprios criadores.

Conseguir a adoção em massa de um APP, não é fácil! Basta notar, o quanto o Rappi deu de refeições gratuitas e emprestou patinetes para descobrir que o investimento é faraônico.

Se seu serviço, não for usado com muita frequência, os próprios algoritmos jogam para baixo, fazendo com que diminua a adoção e não adianta reclamar.

Quando criei o Cliente Agente na FBN, eu mandei fazer um APP. Coisa de marinheiro de primeira viagem com excesso de entusiasmo. Aí, quando construímos a plataforma escalável para as corretoras utilizarem, já estávamos “vacinados” e construímos tudo através de uma metodologia chamada mobile first (responsiva, na tradução), ou seja, pensado e desenvolvido para rodar no celular, oferecendo ao cliente uma experiência perfeita, que simula o comportamento de um aplicativo. E sim, é possível salvar o atalho, gravar a senha e usar como um APP, não precisa baixar, e nem ocupa espaço na memória, automaticamente, poupando a bateria.

Se a função do Cliente Agente é identificar e engajar clientes promotores, sabemos que não será 100% da base e sabemos que nem todo promotor, é facilmente “engajável” então, não é necessário um APP para esta função.

Seu cliente precisa consultar a apólice todo dia? Ele precisa consultar os pagamentos todo dia? Existem algum serviço que ele precise usar, que esteja diretamente ligado à sua operação que ele vai acessar?

Você vai integrar com a seguradora para oferecer alguma automação?

Caso a resposta seja não, cuidado, o esforço para divulgar e “pedir” para baixarem seu APP, pode sair mais caro que a construção dele. E se a jornada, não oferecer nada de interessante, ele vai desinstalar no outro dia!

Quer conectar seu cliente? Comece pelos mais satifeitos…

Um programa de indicações para conectar, e por ter premiações e conteúdos que engajam ele pode se manter, depois aos poucos você agrega mais serviços.

Não conhece um programa de indicações? Acesse: https://clienteagente.com.br

Pense nisto!

Quer conhecer mais o tema APP, acesse este link:

https://rockcontent.com/br/blog/motivos-para-desinstalar-um-aplicativo/

 

Uma resposta

  1. Gostei bastante deste ponto de vista, onde não se coloca em primeiro lugar aquilo que é moda usar, mas sim o ponto de vista do cliente, realmente desenvolver um APP para a corretora, seria muito esforço para pouco resultado, na minha opinião.

    Eu já pensava assim antes, com esta matéria só reforçou o meu pensamento.

    Bom dia a todos!

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